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  • Foto do escritorGilsom Castro Maia

ATITUDES DE PAIS TÓXICOS QUE PREJUDICAM O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL E A VIDA DOS FILHOS.

Atualizado: 7 de jul. de 2020


Um pai / mãe tóxico é uma pessoa cujo comportamento negativo causa danos emocionais e de autoestima aos próprios filhos. Ser um pai / mãe tóxico não caracteriza necessariamente nenhum tipo de transtorno mental; no entanto, um pai / mãe com comportamento tóxico pode sofrer de depressão, auto estima baixa ou ter uma personalidade narcisista. Identificar um pai tóxico pode ser muito importante para o bem-estar dos filhos, portanto observe os sinais que apontem para o problema. Saiba que é possível aprender a conviver com pais tóxicos, e a lidar com o comportamento deles da melhor maneira possível.

Existe diferença entre filhos ingratos e vítimas de uma educação tóxica. Psicólogos, que em seus artigos, falam sobre pais que, com seu comportamento prejudicam o desenvolvimento emocional e a vida de seus filhos. Mas a criação de filhos é um trabalho árduo e não faz sentido culpar os pais por “não serem ideais”. A grande maioria dos pais tenta dar tudo para seus filhos, fazem tudo o que está ao seu alcance para atender as necessidades do filho(a), mas até mesmo os pais com as melhores intenções podem cometer erros ao adotarem certas condutas e posturas tóxicas que acabam fazendo muito mal ao desenvolvimento e bem-estar de seus filhos. Existe uma linha tênue entre erros parentais e pais com comportamentos tóxicos. Esta matéria se concentrará em pais ou figuras paternas que prejudicam moral e emocionalmente seus filhos.

Um pai / mãe tóxico coloca tarefas contraditórias diante da criança. Infelizmente, alguns pais vão além dos erros simples e adotam certas condutas tóxicas que prejudicam seriamente o desenvolvimento de seu filho, bem como a sua saúde emocional. A figura de um pai ou de uma mãe pode marcar o futuro de uma criança, pois eles são os principais agentes educacionais e figuras de segurança, amor e afeto durante a infância, e por mais que a escola ajude na educação, certos comportamentos e valores sempre serão aprendidos através dos pais ou cuidadores. Mas quais são os comportamentos, tóxicos, que podem prejudicar uma criança e ou adolescente?

Muitas vezes, pais tóxicos dão ataques emocionais de formas inesperadas. Nessas famílias, pelo som das chaves e pela vibração dos passos, barulho do carro e etc., as crianças entendem com que “o mau humor” do pai (mãe) voltou para casa. Suas vidas passam entre sessões de medo e terror na presença dos pais e tranquilidade na ausência dos mesmos. Uma lavagem cerebral dentro de um quadro de incertezas e inseguranças. Normalmente estas crianças apresentam muita raiva fora de casa ou dentro de casa, quando a figura paterna toxica não está presente, e não consegue falar ou expressar seus sentimentos. Acaba reproduzindo o comportamento aprendido em casa e nas relações sociais. Pais tóxicos ficam ofendidos quando suas tentativas de impor um bem são percebidas com cautela. Esse tipo de pai / mãe consegue forçar seus filhos a se comportarem de determinada maneira independentemente das suas necessidades e emoções. São intolerantes e inflexíveis, muitas vezes fazem os seus filhos se sentirem mal, chegam ao ponto de mostrar um comportamento agressivo quando seus filhos não agem como eles desejam. Demonstram pouca comunicação com seus filhos e tentam educá-los a fim de que sejam obedientes, mas ao mesmo tempo muito dependentes. Por conta da falta de afeto, os filhos apresentam dificuldade com relação à espontaneidade e muitas vezes se tornam adultos infelizes.

Em famílias tóxicas, os pais culpam seus filhos por suas escolhas. Mais tarde, a criança se torna cúmplice involuntário dos dramas dos adultos. O adolescente ouve os pais falando mal um do outro, digerindo detalhes desnecessários, ficando confusos pois não querem tomar partido nos problemas dos pais e nem tão pouco escolher um ou outro. Tem que se adaptar à “difícil situação familiar”, e acabam se colocando no lugar dos pais, ajudando e consolando um deles. Infelizmente, o acúmulo destas obrigações não inclui o direito à sua própria opinião. Os filhos de pais tóxicos acabam muitas vezes fazendo o papel de pais em situações onde a pessoa tóxica precisa de atenção por estar chateada ou preocupada com alguma coisa. Infelizmente, a maioria das crianças não tem maturidade para lidar com esse tipo de responsabilidade, e nem deveria ter. A maior responsabilidade de um pai é cuidar dos filhos, não o contrário.

Alguns pais não estão felizes com suas próprias vidas, sentem-se fracassados em seu trabalho ou insatisfeitos com a vida pessoal e como resultado disso tornam-se mais impacientes ou irritáveis com os filhos. Geralmente esses pais têm autoestima baixa e cometem o erro de projetar seus fracassos nos próprios filhos. O ruim disso é que a criança pode acabar acreditando que é um fracassado e por consequência terá uma visão de si própria muito distorcida da realidade e uma autoestima baixa.

Enquanto alguns pais culpam seus filhos por seus fracassos, outros projetam seus sonhos e expectativas que tinham quando jovens em seus filhos. Em outras palavras, querem que seus filhos vivam a vida que eles não foram capazes de viver. Por exemplo, forçando a criança a praticar um esporte quando ela não gosta ou fazendo com que ela frequente qualquer outro tipo de atividade contra a sua vontade.

Os pais narcisistas esperam da criança apenas os melhores resultados. As vitórias são dadas como certas. Se você conseguiu: não fez mais do que a sua obrigação. Se falhou: receba sua dose de humilhação. Os comentários tóxicos dos pais arruínam a vida da criança. A pessoa cresce com a sensação de que nunca foi suficientemente boa para seus pais e sempre vai se sentir com autoestima baixa, não vai se sentir suficientemente boa em nenhuma outra atividade que exercer na sua vida. Existem também outras razões. A criança é informada sobre os cenários idealizados para lembrá-lo periodicamente a distância entre ele e o precioso alvo. A classificação de “insuficiente” permanecerá no inconsciente da criança para sempre.

Um pai narcisista se alegra do bem-estar de seu filho por dois motivos: • O sucesso das crianças pode ser usado para causar inveja nos outros. • Filhos bem-sucedidos fornecem acesso a uma vida melhor. Pais narcisistas se comportam com a criança como se ela lhes pertencesse e não tivesse sentimentos ou direito a escolhas. Eles participam ativamente do planejamento de sua vida, reagindo negativamente a qualquer tipo de objeção.

Alguns pais são extremamente exigentes com seus filhos e não toleram falhas, são muito perfeccionistas e esperam que seus filhos façam tudo dentro de um padrão de perfeição que não existe, acreditam que a melhor maneira de os educar é expondo seus erros e relembrando-os disso toda hora. Este tipo de comportamento pode causar sérios problemas para a criança no futuro, muitas vezes causam danos psicológicos e emocionais que podem acompanhá-la para o resto de sua vida. Um dos efeitos deste tipo de conduta pode ser o desenvolvimento de uma autoestima baixa, um grande sentimento de inferioridade, e até mesmo uma personalidade perfeccionista e narcisista.

Raramente elogiam o filho, geralmente não estão cientes de que as suas críticas e censuras acabam reforçando o mau comportamento que pretendiam corrigir. Ao criticar, fazem com que a criança adote uma postura defensiva, ela sempre responderá com desconfiança e hostilidade em vez de adotar as críticas dos seus pais.

Os pais tóxicos literalmente espalham as confissões de seus filhos por todos os meios possíveis, tornando os detalhas da vida pessoal dos filhos conhecidos por outras pessoas. Gerando na criança / adolescente o sentimento de culpa, pois as informações obtidas, pelos pais tóxicos, são utilizadas contra a criança / adolescente. A criança / adolescente cresce se sentindo insegura, sentindo culpa por qualquer decisão tomada na sua vida, e sem acreditar nos relacionamentos.

Os pais tóxicos falarão com muito entusiasmo sobre os erros e fracassos de seus filhos (as). Normalmente, a ênfase está na aparência, já que é um ponto fraco de fácil acesso, no rendimento escolar ou os inventados, pois quanto mais baixa a autoestima da criança, mais fácil será fazê-la dançar no ritmo dos pais tóxicos. As tentativas da criança de se livrar dos complexos serão sabotadas. Porque bons resultados aumentam a autoestima. Pais tóxicos não precisam de uma criança “melhorada” que demonstre força de vontade, mas de um “saco de pancadas” para apanhar sem responder. A criança cresce como autoestima baixa não acreditando em seu potencial, se tornando um adulto inseguro, ansioso e depressivo.

Embora a maioria dos pais exiba um comportamento exemplar para seus filhos, existe alguns pais que conscientemente ou inconscientemente têm uma atitude manipuladora para com seus filhos. Esses pais geralmente tendem a ter este tipo de conduta para com as outras pessoas também. Pessoas manipuladoras são peritas em detectar as fraquezas dos outros a fim de usá-las a seu favor. Tendem a seguir em frente até conseguirem o objetivo desejado, são insaciáveis e, na maioria das vezes, têm uma grande necessidade de controle.

A criança é obrigada a dar informações sobre o seu progresso na escola, no esporte ou dos seus relacionamentos sociais e ou pessoais. Ao mesmo tempo, as formas de atingir seus objetivos são ignoradas desvalorizando-as e desvalorizando os sentimentos das crianças / adolescentes. Os pais tóxicos sempre vão colocar a frente a importância das suas próprias conquistas em demérito das conquistas dos seus filhos. Nesses casos os pais tóxicos querem e necessitam controlar a vida dos seus filhos de forma “doentia”, compulsivamente. Nunca vão desistir do controle. Muitos pais sentem a necessidade de controlar todos ao redor. Com o intuito de conquistar tudo o que querem e terem a própria felicidade como prioridade, eles não têm medo de fazer com que outras pessoas se sintam mal, mesmo que sejam seus próprios filhos. As consequências do controle sufocante não são levadas em conta. Se algo der errado, a falha está no “filho(a)”. “Não importa qual é a decisão certa, se a sua ou a minha, o importante é que não seja a sua”, esta é a filosofia principal de um pai / mãe tóxico.

A grande maioria dos pais querem o bem para os seus filhos e se preocupam com eles. No entanto, alguns pais exageram nessa conduta e transformam essa proteção em algo tóxico para os seus filhos. Por exemplo, não deixam que seus filhos saiam de casa por medo que aconteça alguma coisa com eles na rua, etc. Isso faz com que a criança se torne insegura e não desenvolva autonomia, além de impedir que ela desfrute a vida de forma plena.

O desejo de um filho adulto de se separar é percebido como algo natural, porem para os pais tóxicos a separação é um evento possível, mas que nunca vai acontecer. Não pode acontecer pois necessitam ficar sempre no controle. O filho permanece dentro do campo de visão dos pais, mas, regularmente, as proibições e limites parentais são aumentados, assim como a participação nas decisões familiares são proibidas. Um pai / mãe tóxico realmente quer que seu filho adulto fique ao seu lado, mas que seja calmo e obediente. Uma pessoa sem personalidade, sem poder de escolhas, sem poder de decisão, uma pessoa totalmente dependente financeira e emocionalmente dos pais. Se tornando um adulto infantilizado e vivendo em um mudo fugidio da realidade.

Pais tóxicos distorcerão o enredo de qualquer história de ajuda financeira, emocional ou participação nas escolhas dos seus filhos. Segundo eles, a escravidão vitalícia será o pagamento apropriado. As crianças se tornam reféns morais e emocionais, se sentindo eternamente devedoras dos seus pais. A preocupação dos pais para que seus filhos se deem bem na vida pode fazer com que os filhos acabem escolhendo a futura carreira profissional de acordo com o gosto de seus pais. Por exemplo, uma criança pode se destacar como artista e adquirir paixão por esse campo e acabar estudando medicina, dedicando-se a algo que irá torná-la completamente infeliz, porque os seus pais queriam que ela abraçasse se essa carreira. Todos devem viver a vida de acordo com os seus próprios sonhos e expectativas, não sob as expectativas dos pais. A criança / adolescente vai crescer pressa as expectativas dos outros, procurando fazer qualquer coisa para agradar os outros em demérito das suas escolhas e satisfação própria.

Privacidade? Espaço pessoal? de acordo com os pais tóxicos, a criança / adolescente / adulto não tem direito a nenhuma destas situações. Olhar o celular do seu filho (criança e adolescente) deixando claro para ele que você vai fazer isto e na frente dele sempre que achar necessário, não tem nenhum problema. A questão está em fazer as escondidas e de forma intrusiva. Quando seu filho já é um adulto, esta atitude é totalmente reprovada, assim como você seu filho tem total direito à privacidade.

Pais tóxicos não aceitam os amigos de seus filhos, querem ditar com quem o filho deve ou não andar. Os pais precisam deixar seus filhos viverem a própria vida e que façam as suas próprias escolhas. Os pais vão acusar seus filhos de não confiar neles, realizando chantagens emocionais.

Existem pais que abusam dos seus filhos? eles existem? Sim, eles existem e alguns deles usam a violência física frequentemente, outros de vez em quando. Muitos se utilizam da violência verbal: insultam e falam de maneira agressiva com os seus filhos. Os pais abusivos podem criar sérios problemas na autoestima das crianças causando danos difíceis de apagar da memória.

Todos nós conhecemos uma pessoa muito egoísta, a situação torna-se pior ainda quando você tem pais egoístas. São figuras paternas que só pensam em si mesmos e causam muito sofrimento aos filhos que não se sentem amados pelos próprios pais. Um pai / mãe prejudicial não é capaz de deixar o ego de lado ao discutir com os filhos, podendo até mesmo fazer uma greve de silêncio até que a criança peça perdão. Eles não costumam priorizar os sentimentos da criança, mas sim os próprios sentimentos, o que pode ser muito difícil para uma criança. Os pequenos não têm habilidades para compreender o porquê dos pais se comportarem de tal forma. As crianças precisam se sentir amadas e desejadas pelos seus pais e cuidadores, especialmente quando se sentem sozinhas. O carinho familiar pode ajudar a criança, principalmente quando ela estiver passando por momentos difíceis. A criança aprende muitas coisas através dos modelos familiares, se ela não tiver um modelo de afeto e confiança, isso poderá causar problemas em seus relacionamentos interpessoais no futuro.

A comunicação é essencial nas relações interpessoais, pois ela pode evitar muitos conflitos. Mas no caso da relação pai / mãe e filho, ela é extremamente necessária, porque ajuda a criança a sentir-se amada, além disso a comunicação é necessária para uma boa educação. Os pais pouco comunicativos evitam ter conversas com seus filhos e não levam em conta as necessidades da criança. É necessário que os pais tenham uma escuta ativa para que fiquem cientes do que está acontecendo com a criança para que desenvolvam um relacionamento saudável com o filho. Os pais servem de modelo para seus filhos, são os modelos mais importantes de suas vidas. Somos os reflexos de nossos pais, herdamos certos hábitos, costumes e até mesmo comportamentos. Quando os pais não são um bom exemplo para os filhos, as crianças correm o risco de aprender comportamentos prejudiciais. Um exemplo disso é o filho que tem um pai ou mãe alcoólatra, brigão, intolerante, racista, preconceituoso, machista, homofóbico e acaba seguindo o mesmo exemplo dos pais no futuro. As crianças são o reflexo dos pais, principalmente quando se trata de hábitos saudáveis, tanto alimentares quanto comportamentais. Os pais que não têm um estilo de vida saudável, acabam passando uma mensagem errada de como funciona a vida aos seus filhos, isso pode ter grandes implicações na saúde futura da criança. Quando as crianças são muito jovens, estão a mercê dos cuidados de seus pais, essas crianças podem sofrer consequências negativas.

Para os pais tóxicos, é quase impossível dizer algo de positivo, levando isso ao extremo. Quase tudo o que eles dizem são reclamações sobre algo e, muitas vezes, sobre os próprios filhos. Tais pais não sentem medo de dizer algo que possa magoar. Um pai tóxico fará com que seus filhos se sintam mal. Eles podem criticar duramente a criança com frequência e, muitas vezes também desconsiderar as conquistas dela. Um pai tóxico costuma ser muito negativo e gritar com frequência com os filhos. Evidentemente, esse tipo de pais consegue atemorizar aos seus filhos. Exercem o poder e a supremacia sobre eles de forma autoritária e exorbitante. As crianças que vivem sob a criação de um pai tóxico serão crianças com problemas de autoestima, frustradas, cheias de medos e com evidentes problemas de comportamento. Essas crianças quando adultas serão pessoas mais submissas, inseguras, incapazes de se comprometer, com um perturbador sentimento de culpa e com claros problemas emocionais. Ou, pelo contrário, pessoas muito rebeldes que terão tendência a repetir o padrão que vivenciaram na sua infância. Não é necessário ser um pai / mãe perfeito. Basta dar o que toda criança merece e necessita de carinho, segurança, limites, regras bem estabelecidos e bons valores para o resta da sua vida.

Como conviver e se comportar com pais tóxicos. Fugir desta relação é difícil, mesmo para os filhos que já são adultos e moram sozinhos, imagina para os filhos adultos que moram com os pais, e para as crianças e adolescentes que não tem como sair de casa. Existem uma série de “conselhos universais” (isto não quer dizer que vá funcionar para todos, pois se faz necessário entender também como os filhos se relacionam com os pais e estruturas de personalidade de ambos) que permitem proteger limites pessoais. Para começar, se faz necessário aceitar alguns fatos importantes: • O passado não é possível ser alterado, mas as experiencias precisam ser aprendidas. • As relações tóxicas se assemelham a doenças crônicas, então o objetivo principal é evitar a intensidade nas relações, colocando e impondo limites claros.

As recomendações dos psicólogos baseiam-se no entendimento de que uma pessoa tem direitos e desejos dos quais não deveria se envergonhar: • Quando adulto viver separadamente e de acordo com as próprias regras. • Quando criança e adolescente não participar da solução dos pequenos problemas cotidianos dos familiares. • Quando adolescente e adulto, restringir o acesso ao seu território pessoal. • Acumular experiência, ignorando o “Eu sei melhor o que fazer” dos pais, quando os filhos já são adultos. • Quando adulto e adolescente gerenciar seus próprios recursos: tempo, energia, salário. • Não sacrificar interesses pessoais pelo momentâneo “ter que” dos pais.

Pode ser muito difícil lidar com as emoções presentes quando se precisa conviver com pais tóxicos: • Você pode se sentir muito bravo ou triste com a situação; ter um espaço para desabafar nesses casos é uma boa maneira para conseguir lidar com as emoções negativas. • Caso queira, você pode utilizar um diário para identificar padrões negativos que possam ajudá-lo a lidar com seus pais. Escreva sobre coisas que o afetam e pense sobre o que pode fazer para lidar melhor com essas situações no futuro. • Tente escrever coisas positivas sobre você mesmo. Se os seus pais fazem com que se sinta mal consigo mesmo, lembre-se de que você não é alguém ruim e que pode cometer erros como qualquer outra pessoa. Tente escrever algo de bom que tenha feito todos os dias. Pode parecer bobeira, mas isso ajuda muito a criar uma percepção positiva sobre si. • Escreva também sobre as reações que teve durante algum evento passado, pensando sobre como poderia ter agido melhor. Não encare isso como uma forma de criticar a si próprio, mas sim como uma forma de tomar o controle da situação. • Compreender que a negatividade dos seus pais não tem nada a ver com você pode ajudá-lo a quebrar o ciclo tóxico. • Lembre-se também de que você é a única pessoa a quem pode controlar. • Como uma criança, não é sua responsabilidade manter seus pais felizes; saiba que você não está vivendo uma relação saudável entre pais e filhos e que a única coisa que pode fazer é cuidar dos seus próprios comportamentos e reações. • Procure por um adulto de confiança, converse com ele sobre como seus pais o fazem se sentir e peça para que ele o ajude a lidar com a situação. • A pessoa de confiança também poderá agir como um mediador. Ter um adulto por perto ao conversar com seus pais pode ajudar, já que será menos provável que eles evitarão a conversa e digam que você é apenas uma criança que não sabe de nada.

Pode ser bastante difícil sentir empatia por uma pessoa tóxica, já que elas sempre dificultam as situações. No entanto, tente lembrar-se de que ela é um ser-humano e que talvez esteja passando por um momento difícil, mesmo que não assuma. Lembre-se de que a dor que ela sente não tem nada a ver com você e tente ter uma dose de compaixão para conseguir lidar com a situação da melhor forma possível. • Isso não quer dizer que você precisará estar por perto e convivendo com eles durante todo o tempo, nem que exista uma desculpa para tal comportamento. Caso esteja ficando depressivo por ter que lidar com um pai / mãe tóxico, não se sinta culpado ao ir embora. O seu bem-estar deve ser sua prioridade sempre. • Procure manter-se respeitoso ao lidar com pais tóxicos. Com certeza não será uma atitude fácil durante todo o tempo, mas manter o respeito pode ajudar a tornar a situação mais amena. • Caso um pai / mãe tóxico tente mudar, forneça o apoio necessário. Eles podem ter causado muitos danos no passado, mas admitir que estavam errados exigirá muita coragem.

É importante lembrar que esses direitos são válidos para ambas as partes. Você não pode se afastar de seus pais e, ao mesmo tempo, achar que eles têm a obrigação de ajudá-lo de qualquer forma. Se você caracterizar as situações listadas com a palavra “bobagem”. Nesse caso, é motivo para agradecer a seus pais por serem bons pais e excelentes educadores. Mas, se as histórias tocaram a sua alma, procure terapia. A terapia vai te ajudar a quebrar as correntes e fazer com que você se fortaleça emocionalmente e reconquiste seu espaço e sua autoestima. Assim como deixar de ser um pai / mãe tóxico.

(Gilsom Maia - Psicólogo do esporte e clínico)

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