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  • Foto do escritorGilsom Castro Maia

Depressão



A depressão é a doença do século, incapacitando milhares de pessoas no mundo. Seus números têm crescido de forma alarmante e hoje sua prevenção é pauta em diversos fóruns de doenças mentais, nos quais estudos avançam para combatê-la. Grande parte dos atendimentos em consultórios de psicologia e psiquiatria se deve a esse transtorno, com causas variadas.

A depressão tem predisposição genética, e pode ocorrer em qualquer fase da vida, interferindo e trazendo sofrimento ao paciente, sendo mais comum em mulheres. Ela pode ser despertada por circunstâncias diversas, e, após estabelecida, altera toda a percepção do indivíduo.

Com a percepção de mundo alterada, o paciente deixa de receber estímulos que o façam sentir prazer e experimentar estados de felicidade. Ele passa a absorver grande parte da carga e pensamentos negativos ao qual está exposto.


Depressão não é tristeza. Depressão é uma doença e como toda doença precisa de tratamento. No ano passado, centros de estudo de psicologia se reuniram e chegaram à conclusão de que quase 20% da população irá sofrer com o transtorno, apresentando sintomas que podem prejudicar diversas áreas da vida, como o campo profissional, o âmbito amoroso, a socialização e até mesmo a saúde do indivíduo.

A situação é ainda mais recorrente para quem já sofreu algum episódio, apresentando cerca de 50% de chance de passar pelo processo novamente. Quem teve dois episódios, tem 70% e acima de três, o número sobe para 90%.

Todos nós, de vez em quando, nos sentimos melancólicos ou tristes, mas estes sentimentos geralmente são temporários e desaparecem dentro de alguns dias.

É função do psicólogo identificar quando um paciente passa a ter um transtorno depressivo e fazer a leitura correta da melhor forma de tratar esse paciente.

Quando a melancolia passa a interferir no funcionamento normal da sua vida e, além disso, o seu quadro melancólico começa a provocar dor, tanto para aquele que sofre com a doença como para aqueles que se preocupam com quem está doente, é hora de procurar um horário disponível de um psicólogo e ir em busca de ajuda.


A depressão é uma doença comum, mas é um dos males mais graves do mundo moderno e exige tratamento e acompanhamento psicológico para os pacientes.

Muitas pessoas com depressão nunca procuram auxílio. Mas a grande maioria, mesmo aqueles com casos mais graves e complexos, pode melhorar com o tratamento adequado. A pesquisa intensiva da doença nos últimos anos resultou no desenvolvimento de medicamentos, psicoterapias e outros métodos para tratar pessoas com este transtorno incapacitante.

O reconhecimento da doença é a parte mais complicada antes de chegar ao diagnóstico e prescrever o tratamento. Dados revelam que quase metade dos indivíduos que apresentam o transtorno, não são diagnosticados e tratados.

Os sintomas variam entre:

- irritabilidade excessiva;

- ansiedade prolongada e angústia aguda;

- desânimo intenso;

- necessidade de grande esforço para realizar atividades antes corriqueiras e fáceis; incapacidade de sentir alegria em atividades consideradas prazerosas, desinteresse pelo mundo;

- apatia;

- sentimentos de desespero;

- desamparo;

- insegurança;

- culpa desnecessária;

- baixa autoestima;

- pensamentos de fracasso e morte;

- dificuldade de concentração e raciocínio;

- diminuição ou ausência de libido;

- perda ou aumento súbito de apetite;

- insônia;

- aumento do sono;

- indisposição;

- despertar dificultoso;

- dores físicas sem justificativas médicas, como:

- ânsia,

- enxaquecas,

- tensão nos músculos,

- pressão no peito,

- sensação de corpo pesado,

- dores de barriga e outras.

Nem todas as pessoas com depressão apresentam os mesmos sintomas. A gravidade, frequência e duração dos sintomas também variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

- Sentimentos persistentes de tristeza, ansiedade ou “vazio”;

- Sentimentos de falta de esperança ou pessimismo;

- Sentimento de culpa, inutilidade e / ou impotência;

- irritabilidade, agitação;

- Perda de interesse em atividades ou passatempos antes agradáveis, incluindo falta de apetite sexual;

- Fadiga e falta de energia;

- Dificuldade de concentração, de se lembrar de detalhes e de tomar decisões;

- Insônia, excesso de sono;

- Excesso ou fata de apetite;

- Dores persistentes de cabeça, cãibras ou problemas digestivos que não melhoram mesmo com tratamento;

- Cansaço constante;

- Pensamentos negativos;

- Alterações gastrointestinais;

- Tensão muscular.

Não existe uma única causa que leve à depressão. Na verdade, a doença parece ser o resultado de uma combinação de fatores genéticos, bioquímicos e psicológicos.

Pesquisas recentes indicam que as doenças depressivas são causadas pela desordem na bioquímica do cérebro. Exames neurológicos, como a ressonância magnética, têm demonstrado que o cérebro de pessoas com depressão é diferente do cérebro daqueles que não apresentam a doença.


As áreas do cérebro responsáveis pela regulação do humor, pensamento, apetite e comportamento parecem não funcionar normalmente. Além disso, os neurotransmissores – produtos químicos que as células do cérebro usam para se comunicar – estão em desequilíbrio. Mas, ainda assim, esses exames não revelam totalmente as causas da depressão.

Alguns tipos de depressão tendem a ser comuns em uma mesma família, sugerindo uma relação genética. No entanto, a doença também pode ocorrer em pessoas sem histórico familiar, o que comprova que não é determinada somente pelos fatores genéticos.


A pesquisa genética indica que o risco de desenvolver depressão é o resultado da influência de alguns genes que atuam em conjunto com diversos fatores ambientais. Além disso, o trauma, a perda de um ente querido, uma relação difícil, ou qualquer situação de stress pode desencadear um episódio de depressão.

A partir disso, episódios posteriores de depressão podem ocorrer sem que tenha havido um trauma evidente.


A depressão, mesmo nos casos mais graves, é uma doença altamente tratável, quanto mais cedo se começar o tratamento, mais eficaz ele será.

O primeiro passo para obter o cuidado adequado é visitar um psicólogo e um psiquiatra. Certos medicamentos e condições médicas, tais como vírus ou distúrbios da tireoide, podem apresentar os mesmos sintomas da depressão. Por isso, também é importante consultar um clínico geral para descartar as demais hipóteses.

Após esse procedimento, o psicólogo irá realizar uma avaliação diagnóstica completa. Ele deve conversar com o paciente sobre seu histórico familiar e observar todas as questões relevantes, tais como quando os sintomas começaram, quanto tempo duram, a gravidade deles, se já ocorreram antes e como foram tratados. O profissional também deve verificar se o paciente consome álcool ou drogas e se já teve pensamentos suicidas.


Uma vez diagnosticada, uma pessoa com depressão pode ser tratada com vários métodos. Os tratamentos mais comuns são a psicoterapia, que é realizada por um psicólogo, e, a depender do caso, medicamentos ministrados por um médico psiquiatra.

Para o tratamento desse transtorno psicológico é fundamental estar atento aos sintomas, assim como buscar ajuda. Alguns hábitos podem nos afastar da depressão. A prevenção é sempre o melhor remédio.


Algumas formas de prevenir a depressão.

AUTOCONHECIMENTO E PENSAMENTOS PRODUTIVOS - Boa parte dos conflitos que levam a depressão vem da falta de autoconhecimento, autoconfiança e pensamentos negativos. Por isso é fundamental buscar conhecer a si mesmo e tentar ter pensamentos positivos. Procure ler bons livros e manter a positividade, mesmo em situações de crise. Tenha em mente que tudo pode ter solução.

ALTERNAR OBRIGAÇÕES E ATIVIDADES PRAZEROSAS - Tenha momentos e lazer alternados entre atividades mais complexas. Ter uma rotina mais leve, com janelas de descanso, momentos para dedicar-se a si mesmo, desenvolver talentos e hobbies afasta a depressão e nos traz mais qualidade de vida.

Reserve um tempo para fazer o que quiser, seja visitar amigos, seja ir ao cinema, enfim, relaxar. Isso fará com que as obrigações e preocupações não ocupem todo seu tempo, evitando a sensação do desperdício da vida.

PARA PREVENIR A DEPRESSÃO É ESSENCIAL TER BOAS COMPANHIAS - Tenha e mantenha bons amigos, boas companhias e dedique-se a isso. Reservar momentos para estar com pessoas que amamos nos dá a sensação de estarmos vivos e vivendo bem.

Abraços e carinho liberam endorfina e promovem um estado natural de felicidade. Estar acompanhado de pessoas negativas irá envenenar seus pensamentos. Selecione suas companhias para viver bem e prevenir a depressão!

PRATIQUE EXERCÍCIOS FÍSICOS - O corpo libera hormônios e neurotransmissores essenciais e responsáveis por nossa felicidade e prazer quando realizamos atividades físicas. Serotonina, dopamina e endorfina auxiliam na prevenção e no tratamento de quadros de depressão. Vale qualquer tipo de atividade: dançar, cantar, caminhar, correr, brincar com as crianças ou mesmo namorar bastante.

BOA ALIMENTAÇÃO PODE PREVENIR A DEPRESSÃO - Uma alimentação rica em vitaminas e sais minerais pode contribuir e prevenir a depressão. Alguns alimentos como o chocolate amargo, abacate, leite, carnes magras, sucos, legumes e verduras colaboram com a produção de serotonina, dopamina e endorfina. Eles irão combater os radicais livres que o corpo libera em estados de depressão e cansaço, favorecendo a prevenção da doença.

PROCURE AJUDA PROFISSIONAL - O diagnóstico e acompanhamento de um profissional especializado em saúde emocional e mental é fundamental para a prevenção e tratamento da depressão. A psicoterapia não atua apenas no tratamento, ela é uma grande aliada na prevenção e progressão de transtornos. Ela fortalece o autoconhecimento e autoconfiança e possibilita que as pessoas possam viver melhor e de forma mais plena.

O diagnóstico precoce e o acompanhamento podem evitar complicações causadas pela depressão. Lembramos que o avanço da doença pode levar ao suicídio e a incapacitação. Se você tem sintomas relacionados com a depressão ou conhece alguém que tenha, busque apoio psicológico para preveni-la. Ela é uma doença grave e, muitas vezes, silenciosa.

Lidar com a depressão é algo complicado. Isso porque a depressão tem várias sutilezas e nem sempre é tão óbvia. Seja como for, aqueles que lutam com a depressão passam por uma batalha difícil, e muitas vezes acabam entrando em um ciclo vicioso de sofrimento.

O constante sofrimento que a depressão gera faz com que as pessoas “desacelerem na vida”, ou seja, pouco a pouco percam a vontade de fazer as coisas que fazem bem. Aos poucos a pessoa deixa de se divertir, de encontrar pessoas e amigos, não consegue mais trabalhar, e isso acaba gerando ainda mais frustração, o que agrava o problema tornando ainda mais difícil a tarefa de lidar com a depressão.

Por isso é importante criar estratégias para lidar com a depressão e recuperar a alegria de viver.

Aceite sua mente e seus sentimentos, raramente nosso coração e mente andam juntos, de mãos dadas.

Você pode estar se sentindo estressado e pressionado, no entanto, ao invés de deixar essa ansiedade dominá-lo, o que pode até mesmo gerar uma crise, use seu tempo para fazer atividades agradáveis. Cozinhe, leia um livro, faça uma maratona de seriados, enfim…

Use seus sentimentos a seu favor. Ao deixar a angústia dominá-lo, isso pode até mesmo levá-lo ao erro.

Algumas, pequenas, alterações na sua rotina podem trazer benefícios imensos e alívio para os sintomas da depressão. Você não precisa fazer tudo de uma vez. Vá incorporando essas atividades uma por uma. Quando perceber, terá realizado uma grande mudança em sua vida. E se sentirá muito bem.

- Estabeleça metas para seu dia. Planeje seus dias fazendo uma lista das atividades. Tente manter esse plano o mais próximo possível.

- Quando você gosta de uma atividade, tente aumentar a quantidade de tempo para ela.

- Não se compare com a maneira que você era antes da depressão. Somos seres cíclicos e em constante mudança.

- Recompense-se por seus esforços. Crie uma rede de apoio e peça pessoas do seu ciclo para incentivá-lo e elogiá-lo por cada pequeno passo que você der. Recuperar-se da depressão é como aprender a andar novamente depois de quebrar a perna.

- Se uma tarefa parece muito difícil, não se desespere. Divida a tarefa em pequenas tarefas. Além de ser mais fácil, você sentirá satisfação em cumprir cada pequena tarefa.

Estas são apenas algumas dicas de como lidar com a depressão. Elas irão ajudá-lo a aliviar os sintomas, porém, não substituem a terapia. Isso porque a depressão possui uma imensa variedade de causas, e, às vezes, ela é associada a outros transtornos. Portanto, apenas um psicólogo poderá ajudá-lo a reverter esse quadro.

Tratamento da depressão

A depressão é uma doença gerada por diversas alterações químicas nos neurotransmissores do cérebro, como a serotonina e dopamina. Nos indivíduos com depressão, os neurotransmissores não se tocam e, por conta disso, os estímulos não são transmitidos. Quem está passando por uma situação assim, percebe que a sensação é diferente de uma simples tristeza.

Quando percebe que está passando por algo diferente, costuma associar isso às dificuldades na carreira ou vida pessoal ou a algum trauma mais recente. Mas na verdade, a depressão é muito mais que isso e só vai embora com tratamento específico.

O tratamento da depressão deve ser acompanhado por serviços profissionais de um psicólogo ou psiquiatra, dependendo de cada caso específico. Pode envolver medicamentos que regularizam os hormônios, neurotransmissores e o funcionamento do cérebro. Esses antidepressivos devem ser prescritos por um psiquiatra e são capazes de impedir que os neurotransmissores retornem à célula de origem, aumentando a quantidade dessas substâncias no espaço virtual entre os neurônios.

A psicoterapia é essencial para o tratamento, pois o psicólogo auxilia na reestruturação mental do indivíduo, compreensão da sua situação e resolução de conflitos.

Conforme a personalidade, estilo de vida e condições de cada paciente, o psicólogo opta por técnicas e estratégias para o tratamento da depressão.

Alguns psicólogos optam pela terapia cognitiva comportamental e outros pela psicanálise. O que ajuda muito é a conversa e reflexão sobre as vivências do paciente, para entender as causas e motivos da tendência depressiva. O psicólogo ajuda o paciente a encarar o passado com um novo olhar, enxergando as situações de outra maneira e superando antigos traumas.

Também é importante analisar e mudar a forma como o paciente controla sua vida. Isso é um trabalho conjunto do psicólogo e de quem sofre com a depressão, que precisa estar comprometido em mudar a forma de pensar em relação às pequenas e grandes coisas da vida e identificar novas possibilidades.

O terapeuta auxilia o indivíduo depressivo a fazer reflexões e entender seus comportamentos, emoções e pensamentos que estão contribuindo para que o transtorno se intensifique. Eventos da vida também são identificados nesse processo, como uma perda de um ente querido, uma separação e outros problemas. Com as sessões, o paciente é capaz de recuperar o prazer em viver, o sentimento de controle sobre a vida e passará a lidar melhor com os obstáculos do cotidiano. O psicólogo é quem conversa com o paciente nas sessões, o ajuda a identificar os fatores que levaram ao agravamento da doença e como contornar essas situações.


Embora exista mais de 30 antidepressivos disponíveis no mercado farmacêutico, o tratamento inicial – e muitas vezes único – da doença é feito por meio da terapia, processo que envolve um conjunto de técnicas aplicado por um profissional capacitado.

Nem sempre também a primeira combinação de medicamentos já faz efeito. Em muitos casos, é preciso testar, avaliar, trocar os remédios e fazer novas combinações para se ter os melhores benefícios e menos efeitos colaterais. A retirada dos medicamentos também nunca deve ser feita de forma abrupta, porque com isso os sintomas podem voltar.

Se você foi diagnosticado com depressão, porém, mesmo com tratamento, seus sintomas não melhoraram, você pode ter depressão resistente. O aconselhamento psicológico (psicoterapia) alivia os sintomas de depressão para a maioria das pessoas. Mas com a depressão resistente, os tratamentos padrões parecem não ser suficientes.





Os sintomas de uma depressão resistente ao tratamento variam de leves a graves e podem exigir uma série de abordagens para identificar o que ajuda.

Quando isso ocorre, o ideal é buscar um psicólogo e psiquiatra especializado, pois as causas da depressão resistente podem ser inúmeras, desde um problema fisiológico até mesmo a comorbidade com outro transtorno. Neste caso o psicólogo irá revisar todo seu histórico em busca das causas potenciais da resistência. Dentre elas, algumas das causas comuns que devem ser analisadas são:

- Situações da vida que podem estar contribuindo para sua depressão como um emprego ruim, um relacionamento com problemas, família disfuncional, traumas profundos etc.

- Deve-se revisar todos os medicamentos que você está tomando, incluindo aqueles sem receita médica e até mesmo os fitoterápicos. Além das substâncias, é preciso também analisar a dosagem e se você está seguindo a prescrição do tratamento.

- Considera-se condições de saúde física que às vezes podem causar ou piorar a depressão, como distúrbios da tireoide, dores crônicas, falta de vitaminas, pressão alta, diabetes, problemas cardíacos, entre outros.

- Deve-se analisar se você já teve o diagnóstico de outro transtorno. Muitas vezes a depressão pode ser o sintoma de um problema maior e mais grave. Dois ou mais transtornos associados é chamado de comorbidade. Por exemplo, o transtorno bipolar pode causar ou piorar a depressão e exige um tratamento diferente. A distimia é uma forma leve de depressão, porém é de longo prazo e pode ser até mesmo crônica. Um distúrbio de personalidade pode ser o fator oculto que impede o paciente de responder ao tratamento. Esses são apenas alguns exemplos de comorbidade.

- O uso e abuso de substâncias recreativas como álcool e outras drogas podem agravar quadros de depressão. E muitas vezes são responsáveis diretos não apenas por causar como piorar e impedir o tratamento deste e demais transtornos.

A psicoterapia pode ser muito eficaz. Ela ajuda a identificar preocupações subjacentes que podem aumentar a resistência de sua depressão. Por exemplo, a psicoterapia pode ajudá-lo a:

- Encontrar maneiras melhores de lidar com os desafios da vida;

- Lidar com trauma emocional passado;

- Gerenciar relacionamentos de maneira mais saudável;

- Aprender a reduzir os efeitos do estresse em sua vida;

- Abordar problemas de uso de substâncias e atitudes compulsivas (distúrbios alimentares, vício em jogos entre outros).

Além disso, é necessário buscar a abordagem terapêutica mais eficaz para você. E isso irá depender não apenas de suas características pessoais como também da causa da sua depressão resistente.

É importante ressaltarmos que a psicoterapia é essencial para tratar a depressão resistente. E é possível adotar algumas atitudes que irão potencializar esse tratamento e ajudar a amenizar os sintomas.


Siga o seu plano de tratamento: vá a todas as sessões e siga seus compromissos e recomendações do psicólogo. Tenha em mente que a depressão resistente possui tratamento longo. E é muito comum que, quando o paciente apresenta melhora, acaba por desistir do tratamento. Se isso acontecer, seus sintomas irão voltar e você terá que recomeçar.

Pare de beber ou usar drogas recreativas: muitas pessoas com depressão consomem álcool ou outras substâncias recreativas. Esse tipo de atitude apenas piora a depressão resistente e dificulta o tratamento. Então, é necessário parar com esse hábito. Caso você tenha dificuldade de parar, ou ainda apresente uso compulsivo converse com seu psicólogo.

Gerencie o estresse: relacionamentos com problemas, dificuldades financeiras, uma rotina de trabalho infeliz e muitas outras questões podem contribuir para aumentar o estresse. E isso pode piorar a depressão. Portanto, é importante buscar diminuir esse estresse tentando resolver a causa e usando técnicas para reduzi-lo como atividades físicas, yoga, tai chi, meditação etc. A criação de um diário pessoal também pode ajudá-lo a gerenciar o estresse.

Durma bem: distúrbios do sono pioram a depressão. Tanto a quantidade de tempo quanto a qualidade do seu sono afetam diretamente seu humor, nível de energia, capacidade de concentração e resiliência ao estresse. Se você tiver problemas para dormir, pesquise maneiras de melhorar seus hábitos de sono ou peça ajuda ao seu psicólogo.

Faça atividades físicas: o exercício físico tem um efeito direto no humor. Até mesmo atividades físicas como jardinagem ou caminhada podem reduzir o estresse, melhorar o sono e aliviar os sintomas de depressão. Isso porque, além de promover saúde, elas produzem substâncias que ajudam a regular a depressão resistente.

Lembramos que essas atitudes devem ser combinadas ao tratamento e não o substituir. Qualquer depressão prescinde do tratamento para uma melhora real. É uma doença grave e deve ser encarada como tal.




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