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  • Foto do escritorGilsom Castro Maia

Poliana conta que se preparou com psicóloga para enfrentar água fria

Atualizado: 22 de jun. de 2020

Nadadora de 33 anos conquista medalha de bronze na maratona aquática

O Globo 15/08/2016 - 12:11 / 16/08/2016 - 11:32


Poliana Okimoto contou, com a medalha de bronze no peito, que se preparou para enfrentar qualquer condição adversa no mar de Coapacabana nesta segunda-feira. Quatro anos atrás, em Londres, sofreu hipotermia e abandonou a prova olímpica. Desta vez, além do treinamento, teve até acompanhamento psicológico para esquecer a experiência ruim e não temer a conhecida baixa temperatura da água da praia carioca.


Londres foi uma experiência muito difícil pra mim, e este ano tentei deixar de lado isso. Tinha muita previsão de água fria (na Praia de Copacabana), e minha psicóloga, Regina Brandão, me ajudou. Treinei água fria, me preparei para água fria e água quente, para mar mexido - explicou, para emendar com uma brincadeira: - Deus é brasileiro, deixou o mar mais tranquilo e numa temperatura boa, consegui fazer a melhor prova da minha vida, fui muito consciente do que fazer.

Poliana chegou em quarto lugar na prova, mas herdou a medalha de bronze com a desclassificação da francesa Aurelie Muller , que empurrou a italiana Rachele Bruni nos centímetros finais da prova para bater na marca antes dela.

- Eu não sabia, tinham dito que talvez a francesa fosse desclassificada. Eu não estava acreditando, e foram vocês (da imprensa) que me avisaram. Aí descarrega, vêm o choro e a emoção, mas agora estou mais tranquila.

Ela olha para o bronze pendurado no pescoço e sorri, para logo em seguida misturar com choro:

- Estou olhando para a medalha e não estou acreditando. Dediquei muito anos à natação, eu mereci muito essa medalha. Construí essa medalha em cada dia, e quero agradecer aos meus patrocinadores e às pessoas que acreditaram em mim e me ajudaram.


A chegada foi dramática:

- Na última volta não consegui me alimentar, mas fui com coragem. No fim eu estava morta, mas no sprint final consegui ter um gás. É uma experiência única isso (ganhar medalha olímpica) - descreveu.


oglobo.globo.com/esportes/poliana-conta-que-se-preparou-com-psicologa-para-enfrentar-agua-fria-19924704

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